segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A busca da verdade pela Fonoaudiologia, por Carla Cielo



Fga. Carla Aparecida Cielo
Professor Doutor
Departamento Fonoaudiologia UFSM/RS
Pesquisador CNPQ

A gagueira do Rei: Subjetividade e sintoma, por Carla Graña

A Gagueira do Rei: subjetividade e sintoma



Carla Guterres Graña





Atire a primeira pedra quem nunca gaguejou: ao falar em público em frente a um microfone, ao fazer uma declaração de amor, ao esquecer-se do que deve falar, quando cansado ou quando nervoso? Sim, por incrível que pareça a gagueira, ou melhor, a disfluência também faz parte da comunicação de todos os falantes não-gagos do mundo inteiro. Quer dizer que o ato de fala implica inevitavelmente em errar, esquecer, repetir sílabas ou palavras inteiras? No-novamente a resposta é afirmativa, gaguejamos em uníssono. A disfluência não é somente exclusividade dos que apresentam este sintoma de linguagem na sua fala. No entanto, o que diferencia a fala de um gago da de um não-gago? O simples e complexo fato de que o ato de gaguejar enquanto falamos não nos impede de continuar a falar, não nos rotula de “gago” e não nos faz sentirmo-nos mal-falantes. Contrariamente, os sujeitos que apresentam o rótulo de “gagos”, que perdem o frescor e a espontaneidade da fala e que vivem desesperadamente tentando controlar e despistar a sua gagueira, só conseguem com isso tornar a sua fala tensa, marcada por bloqueios, repetições e desvios.

Já Freud, em um artigo de 1891 denominado Sobre as Afasias, refere que a parafasia (sintoma encontrado nas afasias e que se caracteriza pela substituição de uma palavra por outra- chamar garfo de colher- ou de um som por outro - chamar uma colher de mulher) também poderá ser encontrada na fala do indivíduo normal, sob situações de stress, distração ou perturbação afetiva. Esta simples observação permite constatar que o sintoma da fala está presentificado na fala cotidiana, ou seja, que o normal, o patológico, o regular, o irregular são características pertencentes à linguagem. O lapso, o “erro”, a pausa, o imprevisto, a criação, a poesia realçam a marca do humano na linguagem. A perfeição e a seriação da fala serão, portanto, delegadas às máquinas e aos robôs!

O Discurso do Rei está em cartaz nos cinemas brasileiros, recebeu diversas indicações ao Oscar e levou o prêmio de melhor filme do ano. Além do filme inglês, podemos também presenciar diariamente na televisão a luta (e a maneira quase original de lidar com a gagueira) que um dos concorrentes do BBB11 trava na disputa do prêmio do programa. Ele é “carinhosamente” chamado de “gago” pelos amigos-­concorrentes de confinamento. A gagueira esta na moda, e de certa forma no bom sentido! Espaços são abertos na mídia para a discussão (espaços mais que necessários para discutirmos e divulgarmos a profissão e o fazer do fonoaudiólogo) e a informação da população sobre a patologia: o quê fazer, o quê não fazer com os “gagos”, e a eterna dúvida: a gagueira tem origem emocional ou orgânica? Lemos em artigos bastante categóricos e midiáticos: A gagueira não é emocional! Nenhuma pesquisa, entretanto, chegou, até o momento, a uma resposta conclusiva que demonstre de modo irrefutável o quê, no organismo humano, explica a gagueira.

O sujeito é linguagem, o sujeito se constitui na linguagem, como demonstrou exaustivamente o psicanalista francês Jacques Lacan; todos nós somos feitos de histórias, como já disse o poeta. Não se poderá, portanto, pretender excluir da terapêutica da linguagem a subjetividade do paciente (sujeito) em questão. Pela sua boca circulam os significantes e os afetos que o constituíram. Pela boca o seu ser se diz. Ele não poderá de forma alguma ser circunscrito ao aparelho fonatório ou à insuficiência funcional de áreas ou de circuitos cerebrais. Como explicar os “gagos” que somente tropeçam na fala quando falam com figuras de autoridades, como o pai ou o chefe? Como explicar a total fluência da fala do Rei George VI, no filme referido, durante os períodos em que estava irritado com o terapeuta ou com outra pessoa? Como explicar o fato de nenhum gago gaguejar quando conversa consigo mesmo (Logue faz este mesmo questionamento ao então Duque de York em uma consulta)? Seria possível, face a tudo isto, tratar da gagueira somente com exercícios e técnicas fonoaudiológicas?

Certamente Lionel Logue (Geoffrey Rush) era um terapeuta pouco ortodoxo para sua época. Antes desse speech therapist pouco convencional, a realeza havia experimentado renomados médicos na esperança de remover aquela “vergonha” da boca do segundo filho do rei. Médicos que tratavam exclusivamente da boca. Aliás, essa era a imperativa demanda da realeza: resolver o problema da fala sem penetrar na intimidade do duque. Elisabeth (Helena Bonham Carter), esposa do duque, procura Lionel como uma última cartada contra a gagueira persistente do marido. Lionel faz, então, sua primeira exigência: ele e o futuro paciente deveriam se tratar pelo nome próprio. Ali não estaria o Duque de York, filho do atual rei da Inglaterra, mas simplesmente Bertie (maneira como o duque era chamado pela família), com Lionel. Dois homens, sem sobrenomes ou títulos. Sob tal condição, Lionel começa o tratamento, e para desespero do futuro rei ele quer saber detalhes de sua historia: como e quando a gagueira começou, como é a dinâmica familiar, com quem Bertie tinha mais apego na infância, etc. George desconfia da curiosidade demonstrada pelo terapeuta; para que saber tudo isso se o problema é na boca? Para que toda essa conversa tola? Logue leva em frente o tratamento e lança mão de exercícios de relaxamento, de dicção, de impostação de voz e de mais conversa. O futuro rei, descrente de tudo e de todos, precisou acreditar que aquele sujeito excêntrico e heterodoxo poderia ajudá-lo. A terapia continua, e Bertie e Logue estreitam o vínculo afetivo! O atual rei morre e o filho, atordoado com a morte do pai, procura o terapeuta de fala. Mas trata-se ainda e somente de um terapeuta de fala? Ou de alguém que se ocupa também da pessoa de Bertie? O espaço (setting) terapêutico se expande! O irmão mais velho de George, pouco preparado para assumir o trono, deverá assumir o lugar do pai. Para Logue parece evidente que George será o novo rei, e não seu irmão. Ele se assusta com o assinalamento de seu terapeuta; afinal, se mal pode falar, como assumiria um cargo tão importante? Seria mais uma loucura de Logue? Por ironia do destino, pouco tempo depois David (Guy Pearce), irmão de George, renuncia a seu direito, cabendo, então, ao Duque de York assumir o trono. George VI assume o reinado no início da segunda guerra mundial e tem a responsabilidade de comunicar ao mundo que a Inglaterra declarara guerra à Alemanha. O discurso do Rei George deverá ser veiculado pelos modernos meios de comunicação da época: o rádio e a televisão. O rei deveria, portanto, falar bem, clara e fluentemente; ter “voz ativa”. Para isto a presença de Logue, este Outro com que desenvolvera um laço que se manterá por toda a vida, terá uma importância fundamental.

Poderíamos, diante do relatado até então, indagar o que efetivamente auxiliou o Rei em sua luta contra gagueira: os exercícios técnicos fonoaudiológicos ou a relação afetiva estabelecida com o terapeuta? A experiência e um certo trânsito pela transdisciplinaridade nos levariam a responder que os dois fatores foram decisivos, e mais, que eles são interdependentes, um não funciona sem o outro. Nenhuma técnica sobrepõem-se ao vínculo terapêutico, que é intersubjetivo; o instrumento precisa do humano, do inter-humano, do que não é palpável, nem medido, para que se faça eficaz em um tratamento. Nesta perspectiva, a abordagem terapêutica deverá construir um novo sentido para a imagem de falante, que altere a relação do sujeito com o sintoma e com o Outro, exigindo do fonoaudiólogo uma leitura da situação clínica que ultrapasse os estreitos e ingênuos limites ditados por uma perspectiva estreitamente organicista.




Ms. Cala Guterres Graña
Crfa-RS 6614

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Manual de Diagnóstico e Terapia Aplicada sobre Ataxias

Rua 7 de Setembro,1087-2º andar - Porto Alegre - RS - Cep: 90010-191
Telefone:  (51) 8571.3989 - CGC/MF: 09.127.862/0001-54
Prezado(a) amigo(a)! 
Queremos compartilhar com você, nossa alegria por termos contribuído significativamente para a causa das Ataxias.  
Após muito trabalho, conseguimos realizar a impressão de um Manual de Diagnósticos e Terapia Aplicada sobre Ataxias, que tem como objetivo divulgar detalhes técnicos sobre as Ataxias, orientando os médicos a respeito desta patologia.  A conclusão deste trabalho só foi possível, devido a ajuda que tivemos de pessoas que abraçaram nossa causa, como a equipe Médica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, nominada nas páginas 13, 14 e 15 do respectivo Manual, especialmente na pessoa da Dra.Laura Jardim, chefe do serviço de genética do HCPA, bem como o apoio e patrocínio de impressão realizada pelo gabinete do  Deputado Estadual Miki Breier.
Caso haja interesse em receber o manual impresso, clique aqui e informe-se a respeito. 
Abraço! 
Clemente Viscaíno
Presidente AAPPAD
                     Clique aqui para ter acesso ao manual                              
                                                                                                                                                             
                          

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Texto do Colega Tiago Pereira de Souza sobre o Filme 'O Discurso do Rei'

Reflexão feita a partir do filme "O Discurso do Rei"

título original: (The King's Speech)

lançamento: 2010 (Inglaterra)

direção:Tom Hooper

atores: Colin Firth, Helena Bonham Carter, Geoffrey Rush, Michael Gambon.

duração: 118 min

gênero: Drama



Acabei de ver o Filme "O Discurso do Rei", e seria desrespeito comigo mesmo não parar ao menos alguns minutos para descrever minhas percepções e emoções ao ver o filme.

Inicialmente, gostaria de destacar o quanto a hegemonia biomédica persiste desde aquela época aos dias de hoje. Terapias que não seguem protocolos, manuais, enfim "receitas de bolo", lutam para provar que são tão eficazes (ou mais) que as tradicionais.

Nesta breve reflexão, resgatada por minhas lentes, gostaria de destacar o papel não só de "promoção" da nossa profissão, mas também o profundo debate teórico que nos remete tal película.

Não é de hoje que as discussões quanto a prática fonoaudiológica estão presentes em nossos congressos, seminários e encontros, mas cabe a ressalva, em nenhum momento tais discussões parecem contribuir para que a FONOAUDIOLOGIA consolide-se enquanto profissão reconhecida pela nossa sociedade. Parece-me que cada vez que nossos colegas erguem suas vozes para defender a teoria "A" ou "B", na verdade estão travando uma incessante luta de egos e vaidades.

Tenho total confiança em minhas percepções, o que me dá uma tranquilidade enorme ao escrever este texto. A partir do filme poderia descrever os métodos terapêuticos, as abordagens práticas e os conceitos teóricos, mas particularmente acredito que muitos fonoaudiólogos do país estão fazendo o mesmo, não problematizando uma realidade, mas "puxando a brasa para o seu assado", já que escutei dois profissionais de linhas teóricas totalmente diferentes dizerem que o Lionel Logue (Geoffrey Rush) se baseou na teoria "A" e na teoria "B", ao mesmo tempo e separadamente.

Também não me importo muito com as críticas que possivelmente receberei, se algum dia me importou estes já são passado. Mas jamais desperdiçaria a oportunidade de gerar uma discussão, dentro de uma profissão mergulhada num marasmo sem fim, que não problematiza as relações de trabalho, que não discute eticamente suas teorias, que se mostra cada vez mais "autofágica".

Recebi inúmeros emails de familiares e amigos que viram o filme e se lembraram de mim, ora, precisam ver um filme no cinema pra lembrar que sou FONOAUDIÓLOGO? Precisam ver a FONOAUDIOLOGIA na novela das 8 (ou 9 sei lá) para lembrar que existimos? E depois? E depois que este filme ganhar o OSCAR? Seremos mais respeitados? Continuaremos discutindo por e-mail nossas teorias? Seremos contratados no serviço público? Nossos consultórios receberam mais "gagos"?

Na verdade, como disse anteriormente, o filme permite aos que desconhecem o imenso campo de trabalho da FONOAUDIOLOGIA, um contato com 0,1% de possibilidades, talvez porque teimamos em construir nossa profissão de fora para dentro e não de dentro para fora, daí quanto uma grande produtora se dispõe a publicizar nosso papel achamos isso um máximo (também acho), mas é pouco, e não tenho medo de dizer que é POUCO! E isso não só um papel de entidades (CFFª, CREFONOs ou SINDFONOS), isso é um papel para cada um de nós.

Sinto que cada dia parece que nós estamos trabalhando cada vez mais para nós mesmos, que cada dia estamos potencializando o desconhecimento social. Cada vez as pesquisas são para enriquecer currículos ao invés de buscar novos métodos, eu, ao contrário de alguns tenho vergonha de dizer que aprendi técnicas em sala de aula que eram usadas em 1936, não posso acreditar que em quase 100 anos não aprimoraram métodos terapêuticos (sem discutir teorias, não vim com esse propósito).

Outro aspecto que é importante destacar está no fato de que, mesmo existindo abordagens diferentes nos casos de gagueira, Lionel Logue (Geoffrey Rush), não demonstrou-se um "terapeuta fechado" em seus conceitos teóricos, uma vez que, no primeiro atendimento visivelmente busca uma linha mais subjetiva que, não sendo bem recebida por George (Colin Firth), lhe faz mostrar um aparato tecnológico que garante um momento de boa fluência afim de ganhar a confiança do mesmo. Conforme os dias vão passando, o terapeuta busca entender o funcionamento desta gagueira, com quem ele mais gagueja? Onde? Quando? Até chegar no porque. É evidente que entender esse funcionamento não é garantia de "cura", por isso os exercícios, o diálogo, a busca pelo auto-conhecimento e controle, métodos de driblar a disfluência, enfim, tudo está no filme.

Para finalizar gostaria de reiterar, que mesmo estando muito envaidecido com o filme "O Discurso do Rei", isso não me basta. Quero estar vivo para poder ver a FONOAUDIOLOGIA no patamar profissional que merece, sendo reconhecida pela sociedade, estando em todos os níveis de atenção à saúde, para isso dedico minha vida sobre meu juramento, mas sozinho (ou com poucos) não é possível, esperar nossa profissão vingar sentado em suas salas é o mesmo que esperar uma semente virar árvore sem regá-la.



Forte Abraço,
Tiago Pereira de Souza
Fonoaudiólogo CREFONO7/9295 Residência
Multiprofissional Integrada em Atenção Básica / Saúde da Família - UFSM

Não tem o porquê não se manter informad@

Prezad@s Colegas

Entrem na sessão de artigos científicos do nosso blog.

Estamos sempre postando e atualizando.

Seguem dois artigos de Voz, da Profa Dra Carla Cielo e suas colaboradoras.

Att

Claudio Gabana

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Artigo sobre o uso da EE na disfonia - EFFECTS OF TRANSCUTANEOUS ELECTRICAL STIMULATION ON ACOUSTIC AND

Artigo muito interessante sobre o uso da EE na disfonia. Os autores porém cometem um equívoco, utilizam o aparelho VitalStim, com uma corrente para ggerar força, contração, tensão muscular e movimento em sujeitos sem problemas vocais quando o ideal para se usar em disfonias é uma corrente do tipo TENS convencional ou acupuntura ou breve intenso tendo em vista que na grande maioria das disfonias queremo reduzir fadiga muscular, tensão, as sensações desagradáveis que a laringe mais elevada causa no disfonico.

Para paralisia de prega vocal até aceita-se umacorrente do tipo FES. outro aspecto aque se prende o autor é sobre a gordura na região do pescoço como um impedimento para propagação da corrente, no que estão corretos porém se elevarmos um pouco a intensidade do estímulo a penetração da onda se dará de forma mais adequada. MAS, LEIAM O ARTIGO e LEMBREM-SE TENS TEM UMA FINALIDADE, o FES TEMOUTRA

http://etd.lib.fsu.edu/theses/available/etd-07242010-151641/unrestricted/Harmon_A_Dissertation_2010.pdf

PDF Sobre Paralisia de Prega Vocal - MECHANISMS OF VOCAL FOLD. PARALYSIS (immobility) AND. DIFFERENTIAL DIAGNOSIS

MECHANISMS OF VOCAL FOLD. PARALYSIS (immobility) AND. DIFFERENTIAL DIAGNOSIS


Estudo Referente a diferentes diagnósticos da paralisia de prega vocal (em inglês).

Boletim Informativo SBFA


Prezado Colega,
De acordo com aprovação na última Assembléia Ordinária, realizada na cidade de Curitiba, no dia 24/09/2010, foram aprovadas e estão sendo implementadas as novas categorias de associados para melhor atender a necessidades dos diferentes segmentos sociais parceiros da SBFa.
A partir de agora as categorias de associados da SBFa são: Profissional, Profissional Estudante de Pós-graduação, Estudante de Fonoaudiologia, Afiliado Internacional, Profissional de Áreas Correlatas e Afiliado Institucional.
As instituições afiliadas contemplam uma solicitação de organizações das mais variadas naturezas (empresas, indústrias, clínicas, centros de estudos, instituições de ensino superior e outras associações) de sinalizarem seu alinhamento com a SBFa. Para indicar essa condição, a organização afiliada receberá um selo que poderá inserir em sua página eletrônica e papelaria em geral.
Mantendo a política da SBFa o pagamento a vista pode ser feito com desconto até o dia 31/03/2010. Veja o valor da anuidade com desconto:
Categoria            Anuidade 2011                 Valores com desconto para pagamento até 31/03/2011
Profissional        R$ 264,00            R$ 250,80
Fonoaudiólogos cursando pós-graduação*        R$ 200,00            R$ 190,00
Estudante de Graduação Em Fonoaudiologia     R$ 147,00            R$ 139,65
Afiliado Internacional    R$ 300,00            R$ 285,00
Profissional de Áreas Correlatas              R$ 300,00            R$ 285,00
Afiliado Institucional      R$ 450,00            R$ 427,50

* residentes, especializandos, mestrandos e doutorandos.
O valor da anuidade sem desconto, conforme política vigente pode, também, ser pago parcelado em até três vezes.
LEMBRE-SE:
Para manutenção de sua associação basta gerar o seu boleto em nosso site (www.sbfa.org.br). Clique na aba lateral no item Para Associados. Utilize o seu CPF e senha cadastrados em nosso sistema. Em seguida, atualize os dados do seu cadastro. Pedimos especial atenção ao endereço de correspondência e e-mail que será seu canal de comunicação com a SBFa. Após clique em pagamento e imprima seu(s) boleto(s) para quitação da anuidade.
Para se associar pela primeira vez, acesse nossa página www.sbfa.org.br, clique na aba lateral no item Associe-se. Em seguida preencha as informações do seu cadastro. Clique em enviar para que seu cadastro seja efetuado e o(s) boleto(s) de pagamento da anuidade gerado(s). Imprima o(s) seu(s) boleto(s) para pagamento de sua associação.
Qualquer dúvida entre em contato conosco: info@sbfa.org.br.
Vamos juntar trabalhar pela Fonoaudiologia que queremos!
Diretoria SBFa

Dica de Livro - "Meu paciente, meu amigo ou meu vilão?"

Um livro Interessante de se ler é a obra "Meu paciente, meu amigo ou meu vilão?", do autor Elionai Dias Soares.

O livro conta de forma divertida estratégias e idéias criativas de como lidar com pacientes dificeis, se destacando profissionalmente por saber contornar de forma estratégica certas situações difíceis.

Para mais informações acesse: http://www.elionaisoares.com.br/

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Notícias sobre a reabilitação fonoaudiológica de Chico Anysio

Resumo:

Reabilitação Fonoaudiológica do Humorista Chico Anysio vira notícia na imprensa:

O humorista Chico Anysio está internado na CTI do Hospital Samaritano do Rio de Janeiro desde dezembro de 2010. Devido ao comprometimento para falar e engolir, sua reabilitação fonoaudiológica está virando notícia. No site R7 (Rede Record) encontram-se frases como "estar conseguindo falar por duas horas", "aumento das sessões de fonoaudiologia para recuperação da glote" a "Chico Anysio canta e toma sorvete no Hospital". Parabéns a competente equipe da Fga. Christiane Albuquerque (Fonoaudiólogos Patricia Luz, Julio Cesar Jacob Jr, Renata Lobo e Roberta Sabione), do Rio de Janeiro, pelo excelente trabalho e divulgação na grande mídia.

Segue o link do R7, onde se encontram as notícias: http://busca.r7.com/s?_te=&q=chico+anysio

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Reabilitação Fonoaudiológica do Humorista Chico Anysio no Hospital Samaritano - Rio de Janeiro

Estou acompanhando as matérias no R7 (Portal de notícias da Rede Record) sobre o humorista Chico Anysio.
Como recebo notícias no Gmail sobre Fonoaudiologia, andei recebendo em torno de 5 notícias sobre a saúde do Chico Anysio.
Em todas, ressaltava-se o trabalho da Fonoaudiologia, tanto na recuperação da fala como na deglutição do humorista.
As matérias falam na 'reabilitação da glote' do humorista, por meio da adaptação da válvula de fala, bem como uma matéria também fala na volta da alimentação por via oral.

No Rio de Janeiro, Estado onde vi a Fonoaudiologia como uma profissão valorizada, tive a oportunidade de ser colega de mestrado da Fga. Christiane Albuquerque (CREFONO1 - 9903-RJ), atualmente Doutoranda em Terapia Intensiva na UFRJ e Conselheira Efetiva do 9º colegiado do CREFONO 1.

Christiane, além de ser Chefe do Serviço de Fonoaudiologia da UERJ, bem como coordenadora da primeira Residência em Fonoaudiologia do país (UERJ), também coordena o Serviço de Fonoaudiologia do Hospital Samaritano. Quando vi as matérias, correlacionei com o excelente trabalho desenvolvido pela Christiane Albuquerque em seu mestrado e em sua vida profissional.
Sobre a excelência do trabalho da Christiane, acredito ser redundante falar. Mas sobre a publicação midiática é necessário divulgar e parabenizar a colega pelo belo trabalho. Além disso, é necessário parabenizar também a sua equipe, composta por quatro fonoaudiólogos.

Confirmando com a Christiane sua atuação no caso, obtive a seguinte resposta:
"Oi Claudio, obrigada pelas palavras. Coordeno a equipe lá no samaritano e de fato sou responsável pelo atendimento do Chico Anysio. Na equipe contamos com mais 4 fonoaudiólogos e estamos felizes com a evolução dele. O trabalho em equipe tem sido fundamental para sua reabilitação: médicos, fisio, EMTN, enfermagem e etc.
Estamos buscando representar bem nossa profissão e esperamos ter mais evolução.
Bj grande
chris"

A Fonoaudiologia precisa de mídia. E são profissionais como a Christiane e sua equipe que nos tornam bem vistos aos olhos da sociedade!

A equipe de fonoaudiólogos que está atendendo o Chico Anysio é composta pelos seguintes profissionais:
Fga. Patricia Luz
Fgo. Julio Cesar Jacob Jr
Fga. Renata Lobo
Fga. Roberta Sabione

Segue uma das matérias do R7: http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/noticias/chico-anysio-melhora-e-terapia-com-fonoaudiologa-fica-intensa-20110210.html

Christiane também ministra cursos no Rio de Janeiro sobre Disfagia e Fonoaudiologia Hospitalar.
A quem interessar possa, segue o site: http://www.cefon-rj.com.br/

Claudio Gabana
Fonoaudiólogo - Crefono 8833 - 7ª Região-RS
Mestrando em Ciências Médicas - PGCM-FCM-UERJ (2009-2011)
Aperfeiçoamento em Motricidade Orofacial - ULBRA (2007)
Aperfeiçoamento em Fonoaudiologia na Saúde do Adolescente - NESA-UERJ (2010)
COORDENADOR POLÍTICO DA REDEFONO7

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reunião REDEFONO7 - Assembleia Geral Ordinária

1ª assembleia geral ordinária de 2011 da REDEFONO7 - Rede de Apoio ao CREFONO7

Data: 12/02/2011 - sábado - 9:30h na sede do CREFONO7 - Rua Prof. Duplan, 60, Bairro Rio Branco - Porto Alegre-RS

Pauta:
1) Residência Multiprofissional em Saúde no RS
2) Andamento dos Projetos - Saúde Vocal e Fonoaudiologia Escolar
3) Município de Porto Alegre - GT Fonoaudiologia
4) 5º Fórum de Fonoaudiologia e Saúde Pública/Coletiva
5) Câmara de Estrutura e Legislação do Fórum de Conselhos Profissionais do RS
6) Organização do Calendário da Fonoaudiologia para 2011
7) Informes

Todos os associados ao CREFONO 7 podem participar das reuniões.
É recomendável que os fonoaudiólogos interessados compareçam.
Não temos representações institucionais.

Att,

Cláudio Gabana
Coordenador Político da REDEFONO7

Newsletter do Conselho Federal de Fonoaudiologia - ed: 35 - 07.02.2011


Participe do concurso de títulos de Especialista



O Conselho Federal de Fonoaudiologia lançou edital de Concurso de Provas e Títulos para concessão e registro do Título de Especialista. As regras da seleção foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de 11 de janeiro de 2011, seção 3, página 167. Para ver o edital, clique aqui.
O concurso inclui as cinco especialidades antigas– Audiologia, Motricidade Orofacial, Voz, Saúde Coletiva e Linguagem – e as duas novas – Disfagia e Fonoaudiologia Educacional.

As inscrições custam R$ 100,00 e devem ser feitas pela internet no site http://www.institutocetro.org.br/, das 10h de 17 de janeiro às 18h de 17 de março.

As provas estão marcadas para o dia 10 de abril nas cidades de Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, João Pessoa, Manaus, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Luiz e São Paulo. Locais e horários das avaliações serão comunicados posteriormente.
Divulgue e pariticipe!

CFFa no FSM-Saúde

A Fonoaudiologia brasileira está presente no Fórum Social Mundial da Saúde e no Fórum Social Mundial, em Dacar, no Senegal. Presidente da Comissão de Saúde do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Maria Cristina Biz está no país participando dos eventos como integrante do Conselho Nacional de Saúde (CNS). O CFFa ocupa vaga de membro titular do CNS e Cristina é sua representante nessa função.
O Fórum Social Mundial ocorre entre os dias 6 e 11 de fevereiro. O evento é anual, marcado para acontecer simultaneamente ao Fórum Econômico Mundial e a cada ano tem uma diferente cidade sede. O Fórum reúne pessoas e movimentos de todo o mundo para discutir alternativas sustentáveis, economicamente viáveis e humanizadas para diversos aspectos do mundo moderno, como economia, educação, saúde e segurança. Para saber mais, visite a página oficial do fórum: http://www.forumsocialmundial.org.br/.
O Fórum Social Mundial da Saúde é um dos eventos paralelos que visam discutir áreas pontuais para enriquecer os debates do Fórum Social Mundial. Ocorre entre 3 e 6 de fevereiro na Faculdade de Medicina da Universidade de Dacar. Para saber mais, acesse www.fsms.org.br/portugues.


Fonoaudiologia na Revista Educação

A Revista Educação, edição 165, de janeiro de 2011, teve como matéria de capa as profissões que estão se expandindo na área do ensino e aprendizado e incluiu a Fonoaudiologia entre os retratados. Falou sobre a área recém regulamentada da Fonoaudiologia Educacional. O fonoaudiólogo Jaime Zorzi deu entrevista como representante do CFFa.

Veja a matéria na íntegra clicando aqui.