domingo, 25 de julho de 2010

SOBRE NÓS (O CREFONO7), EU E A FONOAUDIOLOGIA

Prezados colegas Fonoaudiólogos e demais interessados na Fonoaudiologia.

Venho por meio deste lhes falar à respeito do porquê estamos aqui.

E brevemente falo da minha escolha pela Fonoaudiologia:

Corria o ano de 2001. Eu era um aluno muito bom em Humanas e péssimo nas Exatas (sem exageros). Estava fazendo Cursinho na minha (nossa) amada Porto Alegre.

A internet naquela época engatinhava (mas confesso que éramos menos ignorantes em Informática, para colocar um site no ar, eram noites e noites viradas, saber os códigos HTML, etc.)
Entretanto, certo dia passei por um Outdoor do Centro Universitário Metodista IPA, naquela época Faculdades IPA/IMEC, quando vi o curso de Fonoaudiologia. Entrei no site da Universidade para olhar o programa do curso. Como queria Psicologia, Letras, Ciências Sociais, enfim, com 19 anos se quer bastante coisa, fiz uma pesquisa inclusive de preços de mensalidades e a Fonoaudiologia pareceu interessante. Uma profissão nova na Saúde, que tratava da comunicação humana:

Lembra daquele coleguinha seu da 1ª série que gaguejava? E daquele que falava errado? Do que fazia o S com a língua entre os dentes? Do que pronunciava o R como G? Pois não é que existe um profissional que cuida destas coisas?

Fui fazer o vestibular de Inverno, mas sem acreditar muito, porque confesso que ia no Cursinho (onde não tinha faltas) fazer amizades novas e cultivar as antigas, sem querer saber de estudar muito... No início, tinha reforço de matemática, química e física, depois, passei para o turno da tarde onde não tinha nada disso.

Entrei no IPA. Um curso maciçamente feminino, mas isso também já havia pesquisado. Achei que isso fosse bobagem, mas realmente conviver com 38 mulheres dentro de uma sala de aula é um desafio. Aos poucos pude notar... De qualquer forma, estávamos, desta vez, reunidos (quase reunidas por 2 homens) em prol de um objetivo comum, que seria dali há quatro anos e meio sair Fonoaudiólogo daquela Universidade. E isso significaria ter pacientes e atendê-los de forma que ficassem satisfeitos e divulgassem o seu trabalho, para ir tendo mais pacientes e por aí afora.

Divulgação. É com este objetivo que o Conselho Regional de Fonoaudiologia da 7ª Região (Estado do Rio Grande do Sul) cria este blog como marco zero.

Você pensou alguma vez na vida em fazer a faculdade de Fonoaudiologia? Ainda mantém este interesse? Eu (e demais colaboradores que com certeza virão) estou aqui para provar para você, gaúcho como eu, que a Fonoaudiologia no Rio Grande do Sul pode ser um campo em expansão exponencial.

Saúdo os competentes e famosos colegas, saúdo os recém-formados, e também saúdo todos os interessados nesta ciência rica de descobertas e saberes que é a Fonoaudiologia.

Gostaria de parabenizar a Fonoaudióloga Mestre Marlene Canarim Danesi, Atual Presidente do CREFONO 7ª. És um exemplo de Fonoaudióloga para todos nós.

Forte Abraço,

Cláudio Gabana - Fonoaudiólogo, Gaúcho e radicado no Rio de Janeiro realizando Mestrado em Ciências Médicas na UERJ.

Um comentário:

  1. Claudio, não pude evitar ler, sobre a sua escolha da profissão fonoaudiólogo, e me vejo no dever de contribuir com a minha historia.
    Eu acabei o ensino médio, e no ano em que se seguiu fiz “cursinho pré-vestibular”, na esperança de me tornar um ”BIXO”, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde plagiava uma vaga em (PASME) Engenharia Química!
    Depois de duas tentativas, foi ficando evidente pra mim que exatas não eram meu forte, sendo uma característica ruim para qualquer engenharia. Resolvi buscar na saúde uma saída, inclusive pensando em fisioterapia, mas lendo a respeito fiquei curioso sobre a FONOAUDIOLOGIA, e ganhei uma bolsa para cursar no IPA.
    Um semestre bastou, para me APAIXONAR pela profissão, mas dois ou três foram necessários para começar a aprender, a viver em um grupo, formado em sua maioria esmagadora de MULHERES! Os números não mentem, no final do curso a turma contava com CINCO homens, e CINQUENTA MULHERES!
    Mas é assim mesmo tendo de conviver em um universo onde a TPM impera, e que só faltam os cabeçalhos virem escritos: Fonoaudióloga(o). Todos que entram no mundo da Fonoaudiologia aprendem a AMA-LÁ, e lutar por ela.

    Para estudantes, indecisos e/ou curiosos.
    Essa é a minha historia, você pode ajudar a escrever a nossa!
    Obrigado Desde Já

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